Desta maneira, Medvedev comentou as principais decisões que o presidente russo Vladimir Putin anunciou nas vésperas em um anúncio televisivo especial para os cidadãos.
"A proteção de todos os territórios integrados será reforçada significativamente pelas Forças Armadas da Rússia", escreveu Medvedev ao acrescentar que, "para tal proteção, podem ser usadas, além das capacidades de mobilização, qualquer armamento russo, incluindo o armamento nuclear estratégico e as armas mais avançadas".
Conforme o atual vice-presidente do Conselho de Segurança russo, o establishment ocidental e todos os cidadãos dos países da OTAN devem entender que a Rússia escolheu o seu próprio caminho e não vai voltar atrás.
O ex-presidente russo acrescentou que não se deve tentar "assustar" a Rússia com conversas sobre o ataque da OTAN contra a Crimeia, visto que as armas hipersônicas são capazes de atingir os alvos na Europa e nos EUA muito mais rapidamente.
"É melhor que certos idiotas aposentados com títulos de generais não nos assustem com um ataque da OTAN contra a Crimeia. O armamento hipersônico é capaz de atingir os alvos na Europa e nos EUA muito mais rapidamente", concluiu.
Através do decreto de 21 de setembro, na Rússia foi declarada uma mobilização parcial. Segundo o ministro da Defesa russo Sergei Shoigu, a mobilização é necessária para controlar a linha de contato de 1.000 quilômetros e os territórios libertados na Ucrânia.
Ao longo da mobilização, serão chamados ao Exército 300 mil reservistas, o que constitui apenas 1% do potencial de mobilização da Rússia. Conforme assegurou o ministro da Defesa, os que possuem experiência de combate e passaram pelo serviço militar serão chamados prioritariamente.