Panorama internacional

Mídia: Taiwan considerará bloqueio da ilha pela China 'um ato de guerra'

Um funcionário taiwanês disse à Reuters que Taipé está se preparando para a possibilidade de Pequim usar diversas táticas para minar a ilha autogovernada.
Sputnik
Taipé considerará um bloqueio de Pequim um ato de guerra e não se renderá, prometeu um funcionário de segurança taiwanês em declarações à agência britânica Reuters.
Ele rejeitou qualquer ideia de "ambiguidade" no caso de Pequim tomar os arquipélagos de Kinmen e Matsu.
"Um bloqueio é um ato de guerra. Tomar uma ilha costeira é um ato de guerra", sublinhou o funcionário anônimo, apontando que Taipé acreditava ser improvável que Pequim tomasse qualquer uma dessas ações no momento.
"Seu único objetivo de apreensão [das ilhas costeiras] é nos forçar a negociar ou a nos render. Mas nós não nos renderemos nem negociaremos."
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De acordo com a fonte, a China poderá realizar grandes exercícios militares perto de Taiwan em 2023, antes das eleições taiwanesas no início de 2024, além de realizar incursões com barcos de milícias ou ataques cibernéticos. O funcionário exortou assim Washington a dissuadir Pequim.
No início de agosto Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, visitou Taiwan, apesar das advertências de Pequim, levando a China começar exercícios de grande escala em torno do território, sancionar responsáveis taiwaneses, a alta responsável americana e sua família, e posteriormente também empreiteiras americanas que fornecem armas à ilha autogovernada.
A China considera Taiwan, a ilha autogovernada desde 1949, um território renegado que um dia se reunificará com o continente, e insta os outros países a cumprir o princípio de Uma Só China formalizado na ONU nos anos 1970. Segundo ele, a República Popular da China é a única representante legítima da China.
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