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Bolsonaro chama Lula 9 vezes de ladrão e petista diz que presidente 'tem enxaqueca com seu nome'

Candidatos à presidência da República miram no estado de São Paulo para fazer campanha há uma semana do pleito deste ano. Para Lula "o nível pode baixar", para Bolsonaro, o petista é o "maior ladrão da humanidade".
Sputnik
Chegando na reta final para as eleições 2022 os presidenciáveis estão pelo Brasil buscando o voto do eleitorado. Neste sábado, o presidente, Jair Bolsonaro (PL), estava em Campinas (SP) e fez um discurso recheado de críticas ao ex-presidente Lula (PT). Em pronunciamento que durou 18 minutos, o rival foi chamado de ladrão nove vezes, segundo o UOL.
"Do lado de cá tem um presidente que defende a vida desde a concepção. Do lado de lá tem um ladrão que defende o aborto. […] Lula é o maior ladrão que passou pela história da humanidade", declarou.
Outro ponto em que Bolsonaro tratou com insistência no comício foi a defesa da liberação de armas, relata a mídia. O bordão "povo armado jamais será escravizado", foi repetido três vezes. Em um dos momentos, ele aproveitou para dizer que deseja permitir meios de defesa para o homem de bem. Na ocasião, voltou a chamar Lula de ladrão.
A presença do mandatário em Campinas faz parte da estratégia desta reta final de campanha de apostar nas grandes cidades da região Sudeste, segundo a mídia.
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Já em comício hoje (24) no Grajaú, também no estado de São Paulo, o ex-presidente Lula discursou por 30 minutos. Com tom empolgado, o petista citou as pesquisas positivas e disse que o adversário tem dor de cabeça com seu nome.

"Ele [Bolsonaro] hoje acordou muito nervoso. Cada dia que sai uma pesquisa que eu cresço um ponto e ele cai um ponto ele fica doido. Ele tem crise, Alckmin, ele tem crise de enxaqueca todo dia. Dor de cabeça -e ele tem uma dor que parece chamada Lula porque toda hora ele bate na cabeça tentando tirar o Lula da cabeça dele", afirmou o ex-presidente citado pelo UOL.

Lula considera que na reta final o nível da campanha "pode baixar" e pediu para os eleitores que tomasse cuidado com fake news que chegam pelo celular.
"Se preparem porque o nível da campanha vai baixar, então vocês precisam começar a ficar espertos, primeiro no zap [WhatsApp]. Não acreditem nas mentiras que vocês vão receber, segundo no celular, em qualquer aplicativo, se preparem para as mentiras", advertiu Lula.
O ex-presidente estava acompanhado do ex-ministro Fernando Haddad (PT), candidato ao governo paulista, do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice na chapa presidencial, e do ex-governador Márcio França (PSB), candidato ao Senado por São Paulo.
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