Operação militar especial russa

Zelensky diz estar chocado com falta de fornecimento de armas de Israel

Vladimir Zelensky afirmou estar chocado pelo fato de as autoridades israelenses não fornecerem à Ucrânia o armamento que Kiev pediu.
Sputnik

"Não entendo o que aconteceu a Israel, estou chocado. [...] Israel não nos forneceu nada, zero", disse Zelensky na sexta-feira (23) em uma entrevista a canais de televisão franceses.

Segundo Zelensky, ele entende que a situação no próprio Israel é bem complicada, mas segue afirmando que apelou para o país fornecer à Ucrânia sistemas de defesa aérea.

"Entendo que eles devem defender seu território, mas depois eu soube da nossa inteligência que, na realidade, Israel fornece estes sistemas de defesa a outros países", acrescentou Zelensky.

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Anteriormente, a Rússia enviou aos países da OTAN uma nota de protesto contra o fornecimento de armas à Ucrânia. O chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, sublinhou que quaisquer cargas com armamento para a Ucrânia se tornariam um alvo legítimo para o Exército russo. A chancelaria russa avisou que os países da OTAN estavam "brincando com o fogo" ao fornecerem armas à Ucrânia.
A Rússia iniciou uma operação militar na Ucrânia em 24 de fevereiro. O presidente russo Vladimir Putin declarou como o seu objetivo "defender as pessoas que ao longo de oito anos têm sofrido intimidações e genocídio por parte do regime de Kiev". Para isso, conforme o líder russo, planeja-se efetuar a desnazificação e desmilitarização da Ucrânia, bem como levar à Justiça criminosos de guerra responsáveis pelos crimes sangrentos contra a população civil de Donbass. Segundo o Ministério da Defesa russo, as Forças Armadas apenas visam a infraestrutura militar e as tropas ucranianas, sem realizar ataques contra alvos civis.
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