"Acho que é muito transparente e muito bem organizado, tanto quanto é possível neste curto espaço de tempo", disse Schaller em Melitopol, cidade da região de Zapoeozhie.
Quando questionado se as provocações de Kiev têm impacto no processo eleitoral na região de Zaporozhie, o observador respondeu afirmativamente.
"É claro que há influência e que isso acontece”.
Schaller também falou sobre seus planos de compartilhar sua experiência de observação com a mídia ao retornar à Alemanha.
"Terei contato com alguns jornais e direi a eles que estive aqui. Sempre faço [coletivas] com a imprensa", disse Schaller.
Sobre as possíveis sanções da União Europeia (UE) para a participação no referendo como observador, Schaller afirmou que ele é "um homem velho" e que não tem medo de sanções.
O referendo sobre a adesão à Rússia começou na sexta-feira (23) nas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e nas regiões de Kherson e Zaporozhie.
A votação durará cinco dias, até 27 de setembro. Foram as assembleias locais que pediram a realização imediata de referendos.
Segundo afirmaram os representantes das repúblicas e regiões libertadas, a adesão à Rússia protegerá os seus territórios e restaurará a justiça histórica.
Em suas opiniões, esta decisão é necessária em meio a constantes ataques terroristas por parte das autoridades nacionalistas da Ucrânia e dos países-membros da OTAN, que fornecem armas contribuindo para mortes entre a população civil.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse na quarta-feira (21) que a Rússia apoiaria a decisão tomada pelos habitantes de Donbass e das regiões de Zaporozhie e Kherson.