A reabertura foi oficializada quando dois veículos pesados passaram pela ponte internacional Simón Bolívar, que liga as duas nações através do estado venezuelano de Táchira (oeste), seguindo as imagens transmitidas pelo canal estatal Venezolana Television.
Uma das promessas de campanha do presidente colombiano, Gustavo Petro, era retornar à diplomacia e ao comércio com Caracas, promessa essa que se vê retratada na abertura da fronteira e com reuniões que vêm ocorrendo entre os dois governos. As duas nações também retornaram seus laços militares neste mês.
Com um encontro fraterno e solidário, autoridades da Colômbia e da Venezuela formalizam a reabertura da fronteira entre as duas nações.
No dia 13 de setembro, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, aceitou o convite do governo Petro de ser um dos intermediadores e garantidores do diálogo entre Bogotá e grupo guerrilheiro colombiano Exército de Libertação Nacional (ELN), conforme noticiado.
A fronteira de 2.341 km entre a Colômbia e a Venezuela foi fechada em 2015 pelo governo de Maduro após um confronto entre forças de segurança venezuelanas e civis, o qual Maduro atribuiu ao "paramilitarismo" na Colômbia.