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Ciro diz que não renunciará candidatura e chama campanha do PT por voto útil de 'intimidação'

Ex-governador do Ceará leu manifesto nessa segunda-feira (26) e tirou qualquer dúvida que poderia se ter se vai ou não permanecer com sua candidatura à presidência da República. Para Ciro, "querem retirar a liberdade do eleitor".
Sputnik
Diante da pressão para o "voto útil", o presidenciável, Ciro Gomes (PDT), em carta aberta à nação lida hoje (26) que não vai renunciar a candidatura e que "nada deterá minha disposição a seguir em frente com o projeto nacional de desenvolvimento", segundo a Folha de São Paulo.
"Por mais jogo sujo que pratiquem, eles não me intimidarão", disse ao afirmar que seu nome continua posto como candidato "para livrar nosso país de um presente covarde e de futuro amedrontador", disse o pedetista citado pela mídia.
Ciro também afirmou que aqueles "que ousam resistir, como é o meu caso" – à campanha feita pelo PT para sua renúncia em nome do voto útil – são "vítimas das mais virulentas campanhas de intimidação, mentiras e de operações de destruição de imagem".
"É o que está acontecendo agora quando estou sendo vítima de uma gigantesca e virulenta campanha, nacional e internacional, para a retirada da minha candidatura", acrescentou.
O ex-governador do Ceará também declarou que vai continuar a "denunciar os corruptos e demagogos que tentam ludibriar a fé popular com suas falsas promessas", citando nominalmente o ex-presidente Lula e presidente Jair Bolsonaro.
"Querem eliminar a liberdade das pessoas de votarem no regime de dois turnos, primeiro no candidato que mais representa seus valores, e, se for o caso, de optarem depois por aquele que mais se aproxime de suas ideias" afirmou.
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Ciro Gomes tem 7% das intenções de voto segundo a última pesquisa do Datafolha, divulgada na quinta-feira (22), conforme noticiado. Ele aparece em terceiro lugar, em empate técnico com Simone Tebet (MDB) que tem 5%. O ex-presidente Lula lidera com 47%, seguido por Bolsonaro com 33%.
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