Panorama internacional

Citando 'contexto geopolítico', OTAN pede à UE para que assine a Declaração Conjunta

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, falou neste segunda-feira (26) sobre a ratificação da Declaração Conjunta, documento "secreto" que deverá ser firmado entre a aliança militar e a União Europeia (UE).
Sputnik
"Chegou a hora de assinar uma nova declaração UE-OTAN", disse o secretário-geral da aliança militar, após conversar sobre a crise ucraniana com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em Bruxelas.

"A cooperação OTAN-UE contribui para a segurança e a estabilidade, por isso acreditamos que chegou a hora de acordar uma nova Declaração Conjunta para levar adiante nossa parceria", informou Stoltenberg em suas redes sociais.

A UE e a OTAN deveriam assinar o documento de cooperação no final de 2021, mas o trabalho para acertar o texto do tratado ainda continua. O conteúdo da Declaração Conjunta não foi divulgado e é tratado como secreto.
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Em 12 de julho, a UE manifestou disponibilidade em avançar nas negociações com a OTAN sobre a Declaração Conjunta após a aprovação da estratégia europeia de defesa, a Bússola Estratégica.
Essa nova estratégia europeia prevê a formação de uma forte capacidade de desdobramento rápido da UE de até 5 mil soldados para diferentes tipos de crises, que poderá operar independentemente da OTAN.
Ao mesmo tempo, os representantes da UE enfatizam que a aliança militar continua a ser a principal organização para garantir a segurança na Europa.
O secretário-geral do Serviço de Ação Externa da UE, Stefano Sannino, disse que a declaração UE-OTAN deve refletir o "contexto geopolítico", incluindo novas áreas de cooperação, ameaças híbridas, espaço, tecnologias disruptivas, impacto do meio ambiente e mudanças climáticas.
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