A relevância dos dados foi confirmada à Sputnik por uma fonte nos serviços de segurança. Em particular, trata-se dos dados sobre os representantes de inteligência que trabalham sob cobertura das embaixadas em mais de 20 países.
Estão na lista tanto os países que apoiam ativamente a Ucrânia - EUA, Itália, Alemanha, Polônia, como os Estados com posicionamento mais moderado - Azerbaijão, Argentina, Hungria, Grécia, Iraque, África do Sul, Tajiquistão, entre outros.
Além disso, os hackers compartilharam os dados dos oficiais de inteligência ucranianos que trabalham nas representações da ONU, da União Europeia e OTAN, e também revelaram mais de 40 bases das subunidades do SVR ucraniano, inclusive uma instituição de ensino secreta.
Conforme detalharam os hackers, eles obtiveram o acesso à base dos dados dos funcionários do Ministério das Relações Exteriores e do Serviço Externo de Inteligência da Ucrânia, compararam-nos e encontraram coincidências.
O grupo RaHDIt já divulgou informações sobre os funcionários dos serviços especiais da Ucrânia, tendo publicado em junho os dados de 700 homens do SBU e em julho – da Direção-Geral de Inteligência da Ucrânia. No início da operação russa em Donbass, o grupo hackeou simultaneamente todos os 755 sites governamentais ucranianos.