O diplomata reafirmou, durante um programa no canal de TV Pervy, que a Rússia não terminou o diálogo com os Estados Unidos, inclusive na área das armas nucleares.
Recentemente, o assessor do presidente norte-americano para Assuntos de Segurança, Jake Sullivan, disse que os EUA mantêm possibilidades de contatar diretamente o Kremlin e usam-nas de forma ativa, inclusive nos últimos dias. Ele afirmou que Washington avisou "diretamente" Moscou sobre as consequências "catastróficas" de um eventual uso de armas nucleares na Ucrânia, inclusive para a Rússia.
Por sua vez, o vice-chanceler russo esclareceu: "No que diz respeito aos avisos, em que formatos isso é realizado, posso dizer que este trabalho não para, mas o seu conteúdo não pode, é claro, ser por mim divulgado", disse Ryabkov.
Por sua parte, Moscou tem advertido Washington de que seu massivo apoio a Kiev, "está se aproximando de um ponto perigoso", de acordo com as palavras do vice-chanceler.
"A agressividade [da política dos EUA] é cada vez maior. Temos que enviar constantemente avisos a Washington, advertindo contra movimentos imprudentes, avisos que mostram que somos muito, muito responsáveis com nossa própria linha."
Quanto à pressão sancionatória contra a Rússia, ele afirmou que o país "nunca se curvará ou obedecerá aos ditames do Ocidente; essas tentativas de recorrer sempre às mesmas técnicas na forma de sanções, na forma de ultimatos, falharam e seguirão falhando, como tem acontecido até agora".