Panorama internacional

Falta de armas na Europa e cautela dos EUA inviabilizam aumento de ajuda militar a Kiev, diz mídia

Aumento significativo das entregas de armas à Ucrânia é improvável, uma vez que os EUA são cautelosos e os estoques da União Europeia estão se esgotando, informa Bloomberg, citando um alto funcionário europeu na condição de anonimato.
Sputnik
"É improvável que haja qualquer aumento significativo nos fluxos de armas, ou quaisquer novos tabus quebrados em termos de tipo [dessas armas], porque os EUA são cautelosos e os estoques dos principais armamentos da Europa estão se esgotando", disse o funcionário europeu.
Ao mesmo tempo, observa-se que "não há sinais de que os aliados aumentem seus compromissos" com relação às entregas de armas a Kiev.

De acordo com quatro funcionários familiarizados com fornecimento de armas à Ucrânia, não há quaisquer sinais de que os governos europeus estejam tomando medidas para entregar ao país novo carregamento de armas pesadas. Segundo eles, o principal "pomo da discórdia" são os tanques Leopard, que são utilizados por vários membros da OTAN, mas só podem ser enviados com a permissão de Berlim, que ainda não havia sido recebida.

A agência observa também que os fornecimentos de armas parecem pouco prováveis a curto prazo devido à sua escassez.
Ressalta-se também que a administração do presidente dos EUA Joe Biden se mostra cautelosa quanto ao fornecimento de caças à Ucrânia, receando que isso amplie o conflito e envolva a OTAN.
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Washington também acredita que o fornecimento de equipamentos militares de alta tecnologia, como o mais recente modelo de tanques Abrams, exigirá treinamento e manutenção extensivos.
Em relação à Itália, a falta de fundos e a realização de eleições fizeram com que a assistência à Ucrânia fosse retirada da lista de prioridades do Estado, observa a agência. Segundo fontes familiarizadas com o plano do governo italiano, o fluxo de armas para Kiev diminuiu desde julho.
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