Duas propostas estão sendo defendidas pela Coalizão em Defesa do Sistema Eleitoral, que reúne mais de 200 entidades e movimentos da sociedade civil: uma é o fechamento de clubes de tiros e a outra é mesários não usarem camisas da seleção no dia.
De acordo com a coluna de Malu Gaspar em O Globo, o fechamento de clubes de tiro no dia do pleito foi o principal assunto da reunião desta segunda-feira (26) da comissão de transparência eleitoral, grupo criado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para aumentar a fiscalização do processo de votação.
Outro tema discutido foi a possibilidade de o TSE proibir que mesários vistam a camisa da seleção brasileira no dia da eleição, de acordo com a mídia.
Entretanto, para os clubes de tiro, a coalizão quer que esses locais permaneçam fechados não apenas no dia da eleição, mas em todo o período que vai de sexta-feira (30), dois dias antes do pleito até a terça-feira (4), dois dias depois.
O temor com a circulação de armas no dia de votação também foi levantado na reunião pelos representantes do Pacto pela Democracia e do Instituto Não Aceito Corrupção.
Sobre os mesários serem proibidos de usar a camisa da seleção brasileira nas seções eleitorais, a coalizão argumentou que ela foi "apropriada" por apoiadores do presidente, Jair Bolsonaro, e tornou-se um símbolo da campanha do atual ocupante do Palácio do Planalto, o que pode confundir eleitores que forem às seções eleitorais no próximo domingo (2).
A legislação eleitoral proíbe que servidores da Justiça Eleitoral e os mesários usem "vestuário ou objeto que contenha qualquer propaganda de partido político, de coligação ou de candidato".