Quase metade dos entrevistados (47%) disse que só apoia a continuação da ajuda militar dos EUA à Ucrânia se Washington estiver envolvido na diplomacia, mostrou uma pesquisa na terça-feira (27). Cerca de 40% expressaram seu apoio ao fornecimento de armas a Kiev, independentemente do processo de negociação.
Cerca de 58% dizem que são contra os EUA fornecerem ajuda militar à Ucrânia nos níveis atuais se seu próprio país sofrer altos preços do gás e um maior custo de mercadorias.
A pesquisa também revelou que 57% dos eleitores apoiam os EUA em negociações diplomáticas o mais rápido possível para acabar com o conflito, enquanto apenas 32% se opõem a tais esforços.
"Os americanos reconhecem o que muitos em Washington não reconhecem: a guerra da Rússia na Ucrânia é mais provável que termine na mesa de negociações do que no campo de batalha. E há um ceticismo quanto à abordagem de Washington em relação a esta guerra, que tem sido intensa relativamente a declarações duras e ajuda militar, mas muito ligeira no que se refere à estratégia diplomática e engajamento", disse a vice-presidente executiva do Instituto Quincy, Trita Parsi no comunicado.
Seis por cento dos entrevistados reconheceram ainda que a operação militar especial da Rússia está entre as principais questões que os EUA enfrentam atualmente. Outras preocupações incluíam inflação, violência armada e o estado da economia americana.
A pesquisa foi realizada de 16 a 19 de setembro e contou com respostas de 1.215 eleitores em todo o país. A margem de erro é de três pontos percentuais.