"Não posso dizer hoje o que está acontecendo na China, exceto que eles estão se preparando para o seu 20º Congresso Nacional do partido [em outubro]. Mas posso dizer o que não está acontecendo. Eles não estão tendo um debate sobre a relevância [do projeto] de domínio aéreo de sexta geração. E também posso dizer que eles estão no caminho certo", disse Mark Kelly, general da Força Aérea dos EUA, durante uma reunião com jornalistas na semana passada.
A Força Aérea dos EUA precisa "garantir que nós consigamos obter o domínio aéreo de 6ª geração pelo menos um mês antes de nossos concorrentes", acrescentou Kelly, segundo portal Breaking Defense.
Atualmente, a Força Aérea dos EUA está no caminho para se tornar a primeira entidade a utilizar caças de 6ª geração, desde que possa começar a colocar atempadamente em serviço sua família de sistemas de domínio aéreo de próxima geração (NGAD, na sigla em inglês) – "até o final da década", de acordo com o secretário da Força Aérea Frank Kendall. Ressalta-se que o primeiro voo de um protótipo tripulado NGAD foi realizado em 2020.
Enquanto a maioria dos países, incluindo os EUA, têm divulgado poucas informações sobre seus programas de combate de sexta geração, a China tem sido ainda mais discreta sobre os seus desenvolvimentos.
Durante uma entrevista em 2019, Wang Haifeng, projetista-chefe da Corporação Aeroespacial Chengdu chinesa, afirmou que a China estava realizando uma pré-pesquisa sobre um caça de próxima geração, com o objetivo de ter uma nova capacidade pronta para "proteger o mar e o céu" até 2035.