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PL, partido de Bolsonaro, pagou R$ 225 mil a instituto que fez relatório entregue ao TSE, diz mídia

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, o Instituto Voto Legal (IVL), no documento entregue ontem (28) ao TSE, buscou subsídios junto ao governo para elaborar material contestando urnas.
Sputnik
Ontem (28), um relatório elaborado pelo Instituto Voto Legal (IVL) e apresentado pelo Partido Liberal, legenda do presidente Jair Bolsonaro (PL), questionou a segurança das urnas eletrônicas. O documento, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é fraudulento, mentiroso e divulga informações falsas sobre o pleito.
Hoje (29), o jornal Folha de São Paulo divulgou que o PL pagou, ao menos, R$ 225 mil ao IVL para produzir o relatório. O pagamento à entidade consta no balanço financeiro do PL enviado ao TSE, segundo registros de uma conta bancária identificada como "outros recursos".
A transferência do dinheiro teria acontecido no dia 29 de julho, entretanto, as informações são ainda parciais e englobam o período entre janeiro e julho deste ano, afirma a mídia.
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O corregedor-geral do TSE, Benedito Gonçalves, deu 24 horas, a partir desta quinta-feira (29), para o PL informar se usou recursos públicos, como do fundo eleitoral ou partidário, na elaboração do documento.
Jair Bolsonaro encabeça uma cruzada contra o TSE e o sistema eletrônico de votação e tem feito repetidas insinuações sobre as eleições. Após ser contratado pelo partido de Bolsonaro, representantes do IVL realizaram uma série de reuniões em diferentes órgãos, inclusive com técnicos do governo federal, relata a Folha.
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