Na segunda-feira (26), o operador do gasoduto Nord Stream AG disse à Sputnik que um despachante de terra havia registrado uma rápida queda de pressão do gás na Linha A do gasoduto Nord Stream 2.
O incidente ocorreu em águas dinamarquesas, perto da ilha de Bornholm.
No final do dia, o operador também disse que uma queda de pressão havia sido registrada em ambas as cordas do gasoduto Nord Stream 1.
As autoridades suecas e dinamarquesas disseram ter detectado explosões submarinas, enquanto autoridades polonesas, bem como autoridades de outros países, disseram que os danos nos oleodutos foram resultado de sabotagem.
Na quarta-feira (28), a missão russa na Organização das Nações Unidas (ONU) solicitou uma reunião do Conselho de Segurança sobre os incidentes dos gasodutos, e a reunião será realizada na tarde de sexta-feira (30).
A Procuradoria-Geral da Rússia abriu um processo sobre um ato de terrorismo internacional após os danos aos gasodutos Nord Stream 1 e 2.
"De nossa parte, insistimos na necessidade de um exame abrangente e objetivo das circunstâncias dos ataques sem precedentes aos gasodutos russos. Para discutir esta questão, a Federação da Rússia convocará uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU", disse a embaixada russa.
Segundo informações da revista Der Spiegel, publicadas na terça-feira (27), a CIA, agência de inteligência dos EUA, alertou Berlim sobre um possível ataque a gasodutos no mar Báltico.
De acordo com o veículo, que cita "várias pessoas familiarizadas com o assunto", a "dica" da agência de espionagem dos EUA foi recebida em Berlim semanas atrás. Oficialmente, no entanto, o governo norte-americano se recusou a comentar o assunto.