Panorama internacional

Biden vai anunciar novas sanções em resposta à adesão das 4 regiões à Rússia, diz mídia

O governo Biden deve responder ainda hoje com sanções à adesão de quatro ex-territórios ucranianos à Rússia, informou a NBC nesta sexta-feira (30), citando a Casa Branca.
Sputnik
O governo norte-americano deve anunciar "novos custos econômicos" direcionados a Moscou pela realização dos referendos nas repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) e nas regiões de Kherson e Zaporozhie e consequentemente a adesão destes territórios à Rússia, assinada hoje (30) entre as partes, diz a matéria da NBC.
Na noite de quinta-feira (29), o presidente russo assinou decretos reconhecendo a independência e a soberania das regiões de Kherson e Zaporozhie.
A independência de RPD e RPL foi reconhecida pela Federação da Rússia no dia 21 de fevereiro de 2022, após as autoridades das repúblicas terem solicitado o pedido para Vladimir Putin. Em 22 de fevereiro, a Rússia ratificou os acordos de reconhecimento, cooperação e ajuda mútua com duas repúblicas do Donbass por ambas as câmaras da Assembleia Federal da Rússia, bem como pelos parlamentos das RPD e RPL.
Os referendos de adesão à Rússia das repúblicas de Donbass e regiões de Kherson e Zaporozhie foram realizados de 23 a 27 de setembro. Todos os quatro territórios que organizaram referendos votaram a favor de fazer parte da Rússia como divisões federais.
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Após apuração de 100% dos votos, na RPD 99,23% dos votantes se manifestaram a favor da entrada, na RPL – 98,42%, na região de Kherson – 87,05% e na região de Zaporozhie – 93,11%.
Ainda na última quarta-feira (28), a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou novas sanções contra Moscou, devido aos recentes referendos de adesão à Rússia realizados em regiões libertadas da Ucrânia.
"Propomos introduzir uma nova proibição de importação de produtos russos. Dessa forma, os produtos da Rússia não serão apresentados no mercado europeu, o que privará a Rússia de uma receita adicional no valor de 7 bilhões de euros [cerca de R$ 36 bilhões]", especificou Von der Leyen.
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