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Justiça dos EUA rejeita processo do governo do México contra fabricantes de armas norte-americanos

O governo do México quer uma indenização de US$ 10 bilhões (R$ 54,12 bilhões) da indústria de armas dos EUA. Os promotores mexicanos sustentam que os fabricantes de armas dos Estados Unidos são responsáveis também pelo tráfico de armas para o país.
Sputnik
Um juiz dos Estados Unidos rejeitou nesta sexta-feira (30) o processo de US$ 10 bilhões (R$ 54,12 bilhões) do México que busca responsabilizar os fabricantes de armas norte-americanos por facilitar o tráfico de armas através da fronteira EUA-México para cartéis de drogas.
A decisão Tribunal Federal de Boston é uma vitória para a indústria das armas de fogo nos EUA, acusada ​​de minar as rígidas leis de armas do México ao projetar, comercializar e vender armas de assalto de estilo militar que os cartéis poderiam usar.
Em sua sentença, o juiz explicou que a lei federal proíbe ações judiciais que buscam responsabilizar os fabricantes de armas quando as pessoas usam armas para o propósito pretendido.
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"Embora o tribunal tenha considerável simpatia pelo povo do México, e nenhuma por aqueles que traficam armas para organizações criminosas mexicanas, é obrigado a seguir a lei", escreveu o juiz em uma decisão de 44 páginas.
Em sua denúncia de agosto de 2021, o México estimou que 2,2% das quase 40 milhões de armas fabricadas anualmente nos Estados Unidos são contrabandeadas para o México, incluindo cerca de 597 mil armas fabricadas pelos réus.
O México disse que o contrabando tem sido um fator chave para os aumentos nos números de mortes relacionadas a armas.
O país também alegou sofrer muitos outros danos, incluindo o declínio do investimento e da atividade econômica e a necessidade de gastar mais em aplicação da lei e segurança pública, escreve a Reuters.
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