O candidato a ocupar o Planalto pela terceira vez foi o principal nome de uma caminhada com milhares de apoiadores saindo da Avenida Paulista em direção ao centro de São Paulo pela rua Augusta.
Lula fez o percurso na traseira de uma caminhonete ao lado de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), e do ex-ministro da Educação Fernando Haddad — candidato ao governo paulista. O candidato ao Senado por São Paulo Márcio França (PSB) e a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede) também estavam presentes.
Por volta das 17h30, Lula deu uma coletiva de imprensa no Novotel Jaraguá, no centro de São Paulo, marcando o encerramento da campanha no primeiro turno. Ao seu lado, além de Alckmin, Haddad e França, estavam a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o ex-ministro Aloizio Mercadante — coordenador da campanha.
Após breves falas de Hoffman e França, Alckmin elogiou Lula e agradeceu pela participação na chapa presidencial.
Em seguida, Haddad afirmou que está confiante e agradeceu pelo apoio de Alckmin e França. O ex-prefeito de São Paulo também destacou o papel de Lula na campanha: "Nos uniu a todos em torno da maior de nossas causas, que é lutar pela democracia, liberdade e desenvolvimento".
Lula iniciou sua fala salientando o arco de alianças formado por sua campanha e destacou a parceria com Alckmin. O ex-presidente comentou que descobriu ter opiniões em comum com o ex-adversário e mostrou confiança.
Lula também criticou a atual gestão do Planalto, chefiada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
O candidato do PT também lamentou que o Brasil esteja "esquecido" no campo internacional na atual gestão e afirmou que, caso eleito, pretende recuperar as relações com o mundo, citando Estados Unidos, China e Europa. Lula também afirmou que pretende "contribuir para a paz entre a Ucrânia e a Rússia".
Questionado sobre a estratégia
caso a vitória não venha no domingo (2), o ex-presidente afirmou que a situação muda. "Minha experiência com o segundo turno é de que é outra eleição", disse.
"Estaremos dispostos a conversar com quem tivermos que conversar".