Veja, abaixo, o perfil dos candidatos a governador do estado de São Paulo.
Tarcísio de Freitas (Republicanos)
Tarcísio de Freitas é bacharel em ciências militares pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN).
Como militar, atuou, entre 2005 e 2006, na Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), como chefe da seção técnica da Companhia de Engenharia.
Deixou a carreira militar em 2008, quando se tornou analista de finanças e controle da Controladoria-Geral da União (CGU).
Em 2011, foi alçado ao posto de diretor-executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), durante a chamada "faxina" promovida por Dilma Rousseff (PT).
Tornou-se diretor-geral do DNIT em 2014, permanecendo no cargo até 2015, quando foi nomeado consultor legislativo à Câmara dos Deputados para a área de desenvolvimento urbano, trânsito e transportes.
Atuou como secretário de coordenação do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) entre julho de 2016 e dezembro de 2018, quando foi nomeado pelo então presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para o cargo de ministro da Infraestrutura.
Fernando Haddad (PT)
Fernando Haddad é graduado em direito, com mestrado em economia e doutorado em filosofia.
Iniciou sua trajetória política na faculdade, como presidente do centro acadêmico da Universidade de São Paulo (USP).
Em 2000, quando Marta Suplicy (PT) foi eleita prefeita de São Paulo, Haddad foi convidado a assumir como chefe de gabinete da Secretaria de Finanças e Desenvolvimento Econômico da prefeitura.
Permaneceu no cargo até junho de 2003, quando foi nomeado assessor especial do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, pasta comandada por Guido Mantega.
Em 2004, Haddad passou a exercer a função de secretário-executivo do Ministério da Educação. Durante sua gestão, coordenou a reforma universitária e o lançamento do Programa Universidade Para Todos (Prouni).
Foi nomeado ministro da Educação em 2005. Em sua gestão à frente do ministério, articulou debates em torno da criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), aprovado em dezembro de 2006.
Permaneceu no Ministério da Educação até 2012, quando foi eleito prefeito de São Paulo.
Disputou a reeleição quatro anos depois, sendo derrotado por João Doria (PSDB). Em 2018, disputou a Presidência da República pelo PT, sendo derrotado por Jair Bolsonaro (PSL).