Ex-prefeito de Macapá, é a primeira vez que ele assume a chefia do Executivo no estado. O vice da chapa é o economista Antônio Teles Júnior (PDT).
A campanha de Clécio ficou marcada pela grande coligação e apoios informais de, ao todo, 15 partidos, entre eles o PT de Lula, o PL de Bolsonaro e o PDT de Ciro, o único do país que conseguiu unir as legendas num único bloco.
Clécio
Clécio Luís Vilhena Vieira é professor de geografia e policial civil. Iniciou sua trajetória política em 1998, aos 26 anos, quando assumiu a Secretaria Estadual de Educação no governo de João Capiberibe (1995–2002), do Partido Socialista Brasileiro (PSB).
Em 2004, elegeu-se vereador de Macapá pelo PT, partido que deixou no ano seguinte, após o escândalo do mensalão. Filiou-se ao Psol em 2005 e concorreu ao governo do Amapá, não sendo eleito.
Em 2008, reelegeu-se vereador de Macapá. Em 2012, foi eleito prefeito de Macapá, se tornando o primeiro filiado ao Psol a assumir a gestão de uma capital. Ao longo de seu mandato, Clécio Luís adotou parcerias público-privadas (PPPs) na política de regularização fundiária e estabeleceu cortes nos marcos da Lei de Responsabilidade Fiscal, gerando críticas da esquerda por contradizer bandeiras levantadas pelo Psol.
Em 2015, anunciou sua desfiliação do Psol, declarando que buscava soluções para os problemas que dependiam de articulações com outras frentes políticas e com o governo federal.
Em 2016, filiou-se à Rede e reelegeu-se prefeito de Macapá. Migrou para o Solidariedade em agosto de 2020 e foi anunciado neste ano como candidato ao governo do estado pela legenda.