A iniciativa foi descrita pelo South China Morning Post como um aviso aos EUA à medida que as tensões aumentam entre as potências rivais.
Nas imagens da Televisão Central da China (CCTV, na sigla em inglês), foram exibidos mísseis balísticos DF-21D e DF-26B, bem como os mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) de nova geração DF-41.
Os vídeos fazem parte de uma série documental de oito partes e foram descritos pela imprensa chinesa como uma dissuasão estratégica.
Os dois mísseis representariam uma ameaça para os porta-aviões dos EUA, enquanto o DF-41 ICBM era capaz de transportar várias ogivas nucleares com um alcance de mais de 12 mil km para atingir qualquer alvo nos EUA.
Pelo menos uma dúzia de mísseis DF-26B, o equivalente a uma brigada de mísseis inteira, estavam em exibição na série da CCTV que foi ao ar para marcar o 73º aniversário da fundação da República Popular da China.
O DF-21, com um alcance de cerca de 1.800 km, é descrito pela mídia estatal como o mais avançado da série, enquanto o DF-21D, capaz de transportar várias ogivas, é anunciado como o primeiro míssil balístico antinavio do mundo.
Em agosto de 2020, Exército de Libertação Popular (ELP) da China lançou os dois mísseis "matadores de porta-aviões" no mar do Sul da China para atingir um alvo designado, um navio em movimento.
Isso ocorreu apenas um dia depois que Pequim afirmou que um avião espião U-2 dos EUA havia entrado em uma zona de exclusão aérea sem permissão durante um exercício naval chinês de fogo real na costa norte do país.