Em sua fala, Ciro indicou que a decisão de apoiar Lula contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições, no próximo dia 30, foi uma decisão unânime do partido.
Em nenhum momento o candidato do PDT, que teve 3,04% no primeiro turno, citou nomes, mas deixou claro que acompanha a decisão do seu partido.
"Gravo esse vídeo para dizer que acompanho a decisão do meu partido, o PDT. Frente às circunstâncias, é a última saída", declarou Ciro.
Em seguida, lamentou que "a trilha democrática tenha se afunilado a tal ponto que resta para os brasileiros duas opções, a meu ver, insatisfatórias".
"Ao contrário da campanha violenta da qual fui vítima, nunca me ausentei ou me ausentarei da luta pelo Brasil. Sempre me posicionei e me posicionarei na defesa do país contra projetos de poder que levaram o país a essa situação grave e ameaçadora", disse em outro trecho.
Mais cedo, o presidente do PDT, Carlos Lupi, anunciou o apoio do partido contra Bolsonaro. De forma explícita, Lupi afirmou que "derrotar Bolsonaro é uma causa nacional, uma causa dos democratas".
"A decisão foi unânime, e agora vamos comunicar isso com o PT. Apoiar o mais próximo da gente, o Lula. Uma candidatura do 12+1", afirmou Lupi, citado pelo jornal O Globo, acrescentando que Bolsonaro representa "o atraso do atraso do atraso".
Para selar o apoio, o partido fez algumas exigências à campanha petista. São elas a renda mínima, no valor de R$ 1 mil, o programa para renegociar dívidas e limpar o nome de pessoas físicas e jurídicas do SPC e do Serasa e a escola em tempo integral.