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US$ 100 mil para atravessar a fronteira: suposto coiote brasileiro será julgado nos EUA

Suposto contrabandista de brasileiros, Chelbe Moraes será julgado no estado de Massachusetts, nos EUA, segundo denúncia apresentada nesta terça-feira (4).
Sputnik
Os promotores de Massachusetts abriram um processo de quatro acusações contra Moraes, seu irmão, Jesse James Moraes, e seu sobrinho, Hugo Giovanni Moraes, informou a Reuters.
De acordo com a procuradoria do distrito de Massachusetts, eles supostamente "contrabandearam indivíduos do Brasil para os Estados Unidos por uma taxa de aproximadamente entre US$ 18 mil (R$ 93 mil) e US$ 22 mil (R$ 113 mil)".
Jesse e Hugo Moraes supostamente empregavam os brasileiros em seus restaurantes em Woburn, "retendo seus salários para pagar suas dívidas de contrabando".
Além disso, segundo o comunicado, eles "supostamente deram ou ofereceram documentação falsa aos indivíduos para apoiar pedidos de asilo ou obter autorização de trabalho".
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Popularmente chamado de coiote (uma pessoa que contrabandeia brasileiros para os EUA), Chelbe Moraes foi preso no Paraguai em 2021.
Após sua prisão, a Polícia Federal do Brasil começou a suspeitar que ele era um contrabandista de seres humanos, um dos vários que estavam ajudando a conduzir prisões recordes de brasileiros na fronteira dos EUA.
A Polícia Federal entende que Moraes cobrou de brasileiros sem vistos válidos cerca de US$ 20 mil (pouco mais de R$ 110 mil) para entrar nos EUA pelo México. Ele usava uma rede internacional de policiais e funcionários corruptos, bem como familiares norte-americanos.
O brasileiro nega que seja um contrabandista de seres humanos, e alega que dirige uma consultoria legítima, aconselhando pessoas sobre pedidos de asilo nos EUA.
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