Panorama internacional

Diante de corte na produção da OPEP+, Venezuela pode ser alternativa para EUA

Os EUA estão procurando meios alternativos para lidar com as preocupações com o fornecimento de energia, o que pode incluir a Venezuela, após uma decisão do grupo Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) de reduzir a produção de petróleo em dois milhões de barris por dia a partir de novembro.
Sputnik
"Estamos analisando quais alternativas podemos ter [...] Há muitas alternativas. Ainda não nos decidimos", disse Biden quando perguntado sobre a decisão da OPEP+ e se a Venezuela poderia ser uma das alternativas mencionadas.
Ao mesmo tempo, o diretor do Conselho Econômico Nacional, Brian Deese, disse que novas liberações da Reserva Estratégica de Petróleo dos EUA permanecem na mesa.
"As outras medidas são coisas que estão na mesa e que continuamos analisando — a Reserva Estratégica de Petróleo é uma delas", disse Deese durante uma coletiva de imprensa. "Não estamos anunciando nenhum passo nessa frente, mas há providências que continuaremos avaliando à medida que avançamos".
O governo Biden condenou a decisão da OPEP+ de cortar a produção de petróleo em meio a uma iminente crise energética de inverno na Europa, chamando a medida de "míope". A Casa Branca também anunciou uma liberação de dez milhões de barris da Reserva Estratégica de Petróleo dos EUA em resposta à decisão.
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Biden também está considerando um afrouxamento das sanções à Venezuela para permitir que a empresa de energia Chevron comece a bombear petróleo lá, informou a mídia dos EUA após a decisão da OPEP+. A medida pode ajudar a aumentar a oferta global de petróleo e reduzir os preços da energia para compensar os impactos negativos do mercado das sanções ocidentais à Rússia.
Na quarta-feira (5), o ex-presidente Donald Trump sugeriu que os EUA aumentassem sua produção doméstica de energia em vez de "implorar à Venezuela" e a outros países estrangeiros por petróleo. Trump também pediu aos EUA que enviem energia para a Europa neste inverno (no Hemisfério Norte) para compensar os impactos da iminente crise de energia no continente.
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