A lista inclui 30 pessoas físicas e sete jurídicas, entre estas – o filósofo político russo Aleksandr Dugin.
"Ele apoiou ativamente o movimento separatista pró-russo no leste da Ucrânia [...] Aleksandr Dugin é responsável pelo apoio e implementação de ações e política que minam ou ameaçam a integridade territorial, soberania e independência da Ucrânia ou a estabilidade e segurança da Ucrânia", diz o documento oficial do bloco.
O filósofo é o pai da jornalista russa Daria Dugina, que foi assassinada em agosto em um ataque com bomba em seu carro depois de deixar um evento em que seu pai também estava presente.
O Serviço Federal de Segurança da Rússia afirmou, após realizar uma investigação, que os serviços secretos ucranianos estão por trás do assassinato de Daria.
Nesta quarta-feira (5), na véspera do anúncio de novas sanções europeias, o jornal The New York Times publicou uma matéria, citando autoridades próximas da questão, apontando que a inteligência norte-americana acredita que foi o governo ucraniano que autorizou o assassinato da jornalista russa.
De acordo com o jornal, as autoridades norte-americanas teriam ficado frustradas devido à falta de transparência da Ucrânia em relação a planos secretos, particularmente os que envolviam ações em solo russo.