Eleições 2022

Lula herda 92% dos votos de Tebet e Bolsonaro fica com 54% de Ciro, diz pesquisa

Pesquisa PoderData para o segundo turno das eleições presidenciais aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) herdaria 92% dos votos válidos de eleitores que votaram em Simone Tebet (MDB).
Sputnik
Já entre os eleitores de Ciro Gomes (PDT), 54% afirmam que agora votarão no presidente Jair Bolsonaro (PL), de acordo com o instituto. Outros 46% dizem preferir Lula.
O PoderData informou que os placares se referem apenas aos votos válidos, ou seja, excluindo-se indicações de votos em branco ou nulos.
Terceira colocada na disputa do primeiro turno, em 2 de outubro, Tebet obteve 4,16% dos votos válidos, com um total de 4,9 milhões de eleitores. Já Ciro Gomes teve 3,04% — 3,6 milhões de votos.

Lula 52% x 48% Bolsonaro

Na projeção de segundo turno entre Lula e Bolsonaro, a pesquisa diz que o petista tem 52% das intenções de votos válidos, contra 48% do presidente.
No primeiro turno das eleições, Lula obteve 48,43% dos votos válidos, com um total de 57,3 milhões de eleitores. Bolsonaro, por sua vez, teve 43,20%, com 51,1 milhões de votos.
O levantamento do PoderData foi realizado entre os dias 3 e 5 de outubro, por meio de ligações para telefones celulares e fixos. Foram feitas 3.500 entrevistas em 301 municípios, em todas as 27 unidades da Federação, segundo o instituto. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual, com um intervalo de confiança de 95%.
O presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula

MDB e PDT

O MDB não se posicionou a favor de nenhum dos candidatos à Presidência no segundo turno, liberando seus diretórios e filiados. Na quarta-feira (5), Simone Tebet declarou apoio a Lula, afirmando que votará em Lula "porque reconheço o seu compromisso com a democracia e a Constituição".
Já o PDT declarou que está ao lado do ex-presidente no segundo turno. Em pronunciamento, o presidente do partido, Carlos Lupi, disse que "derrotar Bolsonaro é uma causa nacional, uma causa dos democratas".
Em vídeo divulgado após o anúncio da legenda, Ciro defendeu um apoio "crítico" a Lula. Segundo ele, "frente às circunstâncias", essa "é a última saída".
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