"É tolice gastar dezenas de bilhões na expansão da OTAN por conta da Ucrânia ou de outros países europeus em um momento de inflação recorde, 30 trilhões de dólares [R$ 155,9 trilhões] em dívida pública e a ameaça crescente da China na Ásia", aponta artigo.
A permissão para Ucrânia se juntar à OTAN, comprometendo, assim, todo o arsenal militar dos EUA para a insignificante questão de quem governa Donbass, aumentaria significativamente a possibilidade de devastação nuclear, escreve Caldwell.
Ele ressalta também que é essencial que os políticos estadunidenses rejeitem firmemente as exigências da Ucrânia para se juntar à OTAN, encerrando a política de "portas abertas" apresentada na cúpula da OTAN em Bucareste em 2008.
As Forças Armadas dos EUA também seriam obrigadas a implantar de forma permanente dezenas de milhares de tropas para a Europa, o que sobrecarregaria ainda mais o Exército já sobrecarregado pelo mundo afora e que está enfrentando desafios significativos com o recrutamento.
Segundo Caldwell, a adesão da Ucrânia à OTAN seria muito cara para o povo dos EUA. As despesas iniciais seriam de até US$ 27 bilhões (R$ 140 bilhões), e os custos anuais dos contribuintes americanos seriam de até US$ 11 bilhões (R$ 57,1 bilhões).
No entanto para muitos, a lealdade cega à OTAN supera o bom senso, conclui o especialista.