Na quarta-feira (5), a Dinamarca e a Suécia afirmaram que planejam excluir a Rússia da investigação sobre os possíveis ataques ao gasoduto Nord Stream (Corrente do Norte).
"Limitar o círculo dos participantes [da investigação] a Estados que já são membros da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] ou que estão em vias de aderir a essa aliança torna a investigação politicamente tendenciosa. Nessas circunstâncias, o lado russo explorará a possibilidade de conduzir uma investigação abrangente e independente no local", informou comunicado.
Moscou não exclui a hipótese de reparar os dois gasodutos Nord Stream, que foram danificados, mas uma decisão sobre isso pode ser tomada após uma inspeção do local, segundo a embaixada.
"O lado russo não exclui a possibilidade de reparar os gasodutos, mas uma decisão sobre isso pode ser tomada após uma inspeção do local e avaliação da extensão dos danos causados a ambos", acrescentou a embaixada.
A Rússia é a parte mais afetada na situação atual com o incidente nos gasodutos Nord Stream porque a Gazprom, como proprietária dos gasodutos, sofreu danos significativos, disse a missão diplomática.
"Foi cometida sabotagem deliberada contra os gasodutos, que são um dos objetos mais importantes da infraestrutura energética da Rússia. A Rússia, nesse caso, atua como a parte mais afetada. O proprietário desses gasodutos é a empresa russa Gazprom. Sua propriedade sofreu danos significativos."
A embaixada salientou que a avaria nos gasodutos também é um golpe nas perspectivas de se usar essas linhas para fornecer gás russo à Europa e preservar a cooperação energética entre a Europa e a Rússia.