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ONU cria relatoria para monitorar Rússia pela 1º vez e Brasil se abstém durante votação

País se juntou a outros 24 Estados-membros que não votaram a favor de relatoria nas Nações Unidas que pretende "coletar, examinar e avaliar informações relevantes" da "sociedade civil russa dentro e fora do país".
Sputnik
Nesta sexta-feira (7), o Conselho de Direitos Humanos da ONU criou, pela primeira vez, uma relatoria especial com intuito de vigiar a repressão aos opositores do governo do presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Entretanto, novamente,, o Brasil se absteve na votação, segundo o jornal o Globo. Junto a Brasília, outros 24 Estados-membros como Honduras, Índia, Indonésia, México e Paquistão também se abstiveram de apoiar a relatoria que pretende "coletar, examinar e avaliar informações relevantes de todas as partes interessadas, incluindo a sociedade civil russa, dentro e fora do país".
Houve ainda seis votos contra vindos da Bolívia, China, Cuba, Eritreia, Cazaquistão e Venezuela, relata o jornal.
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Moscou fazia parte do conselho até abril deste ano, quando a Assembleia-Geral votou para expulsá-la devido ao conflito na Ucrânia, mas como mantém a posição de observadora, a Rússia pode se expressar na plenária. Assim como no voto desta sexta-feira (7), o Brasil também se absteve há seis meses.
A missão brasileira não se pronunciou durante a votação em Genebra hoje (7) e o Itamaraty não respondeu ao contato da mídia pedindo justificativas para o posicionamento. A abstenção, contudo, vai de encontro a política de parceria entre Brasil e Rússia tecida nos últimos meses pelo governo Bolsonaro.
Ontem (6), o país também se absteve em votação histórica nas Nações Unidas no âmbito do projeto norte-americano e europeu contra China, conforme noticiado.
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