Panorama internacional

Entregas de F-35 serão retomadas após peça chinesa ser retirada da fabricação, diz Pentágono

Em setembro, o Pentágono parou de aceitar novos jatos F-35 depois de descobrir que um ímã no motor do caça furtivo foi feito com material não autorizado da China.
Sputnik
Neste sábado (8) o Pentágono afirmou que as entregas para o jato F-35 da Lockheed Martin podem ser retomadas sob uma isenção que permite que uma liga de origem chinesa entre em uma peça de motor, segundo a Reuters.
O componente – um ímã em um dispositivo fornecido pela Honeywell International Inc. – tem sido usado no avião desde 2003. Depois que a liga chinesa foi descoberta, o Pentágono suspendeu as entregas de novos F-35 no mês passado, citando regulamentos sobre "especialidades metais", conforme noticiado.
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William LaPlante, subsecretário de defesa para aquisição, assinou a renúncia para permitir que as entregas de aeronaves sejam retomadas, apesar da liga proibida, disse ele em comunicado divulgado no sábado (8).
A Lockheed disse que a Honeywell encontrou uma "fonte alternativa nos EUA" para a liga que será usada na produção de futuras aeronaves a partir de novembro, segundo a Bloomberg.
A renúncia, assinada na sexta-feira (7), permite que o Pentágono aceite 126 aeronaves em contratos de produção atuais que vão até 31 de outubro de 2023. "A aceitação da aeronave é necessária para os interesses de segurança nacional", disse LaPlante citado pela mídia.
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