Durante as manobras, que foram realizadas em águas internacionais ao largo da costa do Bahrein e contaram com a participação da 5ª Frota dos EUA e da Marinha Real britânica, os drones navais procuraram um alvo e enviaram as imagens captadas pelas câmaras tanto aos navios de guerra como ao centro de comando naval em terra, permitindo que um sistema de inteligência artificial analisasse as imagens, escreve agência AP.
"Nosso objetivo é [desenvolver] uma rede distribuída e integrada de sistemas operados com nossos parceiros para expandir significativamente até onde podemos ver", disse vice-almirante Brad Cooper, chefe do Comando Central das Forças Navais dos EUA, da 5ª Frota e das Forças Marítimas Combinadas dos EUA.
Golfo Arábico – navios de superfície não tripulados Saildrone Explorer operaram com o destroier USS Delbert D. Black, HMS Bangor, HMS Chiddingfold e USCGC Robert Goldman durante o exercício Phantom Scope hoje (7).
Os referidos drones são equipamentos navais capazes de permanecer no mar por longos períodos de tempo. Essa característica os torna especialmente atraentes para a Marinha dos EUA, já que sua área de operações na região se estende ao longo de 8.000 km, passando pelo canal de Suez, o mar Vermelho, o golfo de Omã, o estreito de Ormuz e o golfo Pérsico.
O exercício de drones e a promessa dos EUA de continuar a operá-los ocorre em meio a grandes tensões entre os EUA e o Irã.
No final de agosto, a Marinha dos EUA afirmou ter impedido que um navio iraniano capturasse um de seus drones que operava no golfo Pérsico. Na ocasião, o navio-patrulha dos EUA USS Thunderbolt, que estava na região, foi acionado juntamente com um helicóptero MH-60S Sea Hawk, fazendo com que o navio iraniano desistisse da captura.
Já o governo iraniano ainda não reconheceu o incidente, que seria a primeira tentativa iraniana de atacar uma missão de drones da Marinha dos EUA.