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França é atingida por falta de combustível e greves de trabalhadores em refinarias, diz Bloomberg

As gigantes de energia francesas Exxon e TotalEnergies buscam maneiras de acabar com as greves que atingem suas refinarias e já deixaram um terço dos postos de gasolina sem combustível.
Sputnik
De acordo com a Bloomberg, os motoristas da França estão preocupados com seus tanques de combustível, já que as greves nas maiores refinarias do país deixaram cerca de um terço de seus postos de gasolina sem abastecimento.
A Exxon Mobil Corporation, conhecida como Esso France, já iniciou negociações com os sindicatos sobre as queixas salariais da categoria nesta segunda-feira (10) em uma tentativa de encerrar a ação trabalhista em suas refinarias francesas. A rival TotalEnergies SE preferiu adiar suas negociações salariais anuais para este mês de outubro, mas apenas se os sindicatos encerrarem suas greves, pedindo por "um senso de responsabilidade" de seus trabalhadores, de acordo com um comunicado de domingo (9).
No último fim de semana, os postos de gasolina franceses — em especial em Paris e no norte da França — foram manchetes de jornal com filas enormes diante de um cenário energético já caótico. O governo do presidente Emmanuel Macron e as empresas do setor estão sob pressão para acabar com o impasse, que deixou cerca de 30% dos postos de gasolina do país com falta de pelo menos um tipo de combustível.
"O fim de semana foi uma situação muito difícil para os motoristas encontrarem gasolina", disse o ministro do Orçamento francês, Gabriel Attal, na rádio France Inter. "Estamos fazendo de tudo para melhorar as coisas", afirmou o ministro.
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Ainda de acordo com a Bloomberg, o governo está pressionando os sindicatos e as administrações para iniciar as negociações, mas não está tentando obrigar que os trabalhadores voltem às atividades, disse o ministro.
A primeira-ministra Elisabeth Borne pediu aos executivos e líderes sindicais da TotalEnergies e da unidade francesa da Exxon que encontrem uma solução sem demora. No fim de semana, Paris liberou suas reservas estratégicas e aumentou as importações, na intenção de aliviar a situação ao longo desta semana, disse Borne à rádio RTL nesta segunda-feira.
Pelo menos dois departamentos da região de Paris proibiram temporariamente a compra de combustível em contêineres, em um esforço para manter o fluxo de suprimentos, enquanto a mídia belga informou que nas estações na fronteira aumentou a demanda nos últimos dias, à medida que os clientes franceses encheram seus tanques.
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