Panorama internacional

Lavrov: metas da operação não mudam, Ucrânia não deve ser Estado terrorista ao qual tudo é permitido

O Ocidente começou a condenar a Rússia pelos ataques maciços a alvos estratégicos da Ucrânia, mas preferiu ignorar as ações terroristas de Kiev que levaram a isso, declarou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.
Sputnik
"O Ocidente joga um jogo chamado 'não vejo nada, não ouço nada' quando Zelensky faz isso, mas quando a Rússia, como o presidente [Vladimir Putin] explicou ontem [10], por não ser mais capaz de tolerar os crimes do regime de Kiev, os ataques terroristas do regime de Kiev, finalmente respondeu seriamente eles imediatamente começaram a jogar às condenações", disse o chanceler russo em entrevista ao canal de TV russo Rossiya 1.
Ele acrescentou que Moscou não pode permitir que o regime de Kiev represente uma ameaça permanente à segurança da Rússia, incluindo a adesão à OTAN e o envio de armas ao território da Ucrânia.
As tarefas da operação militar especial não mudam, a Ucrânia não deve ser um Estado terrorista ao qual tudo é permitido, declarou Lavrov nesta terça-feira (11).
"Quanto aos limites das tarefas que estabelecemos durante a nossa operação militar especial, o presidente da [Rússia Vladimir Putin] indicou essas tarefas, elas não mudam. Elas serão alcançadas. A Ucrânia não deve ser um Estado terrorista que aterroriza seus próprios cidadãos", disse ministro.
"Ela [Ucrânia] não deve ser um Estado ao qual tudo é permitido e essa permissividade cruza todos os limites e leva a que haja assassinatos de jornalistas, políticos e deputados da Suprema Rada [parlamento ucraniano]", ressaltou ele.
A tarefa de erradicar o nazismo na Ucrânia não pode ser resolvida de um dia para o outro, mas coloca problemas graves ao futuro da Europa, declarou Lavrov.
"Essa é uma tarefa que não resolveremos em um dia, mas ela cria seriamente problemas grandes e difíceis para o futuro da Europa", disse ele.
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Segundo disse o chefe da diplomacia russa, os EUA, Reino Unido e a União Europeia ameaçam os embaixadores de outros países que votam na ONU com congelamento de contas e ações contra seus filhos.
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