Nesta terça-feira, em reunião extraordinária, os ministros do G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) se reuniram após a retaliação russa a Kiev na segunda-feira (10).
"Continuaremos a coordenar os esforços para atender aos requisitos urgentes da Ucrânia para equipamentos militares e de defesa", disse o G7 em comunicado conjunto.
Dentre os temas discutidos, os ministros garantiram todo apoio financeiro, humanitário, militar e diplomático ao presidente ucraniano Vladimir Zelensky, que inclui a utilização de ativos russos congelados no exterior para a reconstrução do país.
"Garantimos ao presidente Zelensky que não nos intimidamos e somos firmes em nosso compromisso de fornecer o apoio que a Ucrânia precisa para defender sua soberania e integridade territorial", disse o G7 em comunicado conjunto. "Nós continuaremos a fornecer apoio financeiro, humanitário, militar, diplomático e legal e permaneceremos firmes com a Ucrânia pelo tempo que for necessário."
O grupo prometeu ainda continuar impondo mais custos econômicos à Rússia após suas recentes ações na Ucrânia, o que na prática, deve se traduzir em mais sanções.
"Nós impusemos e continuaremos a impor mais custos econômicos à Rússia", diz o comunicado.
Os ministros declararam ainda estarem "profundamente preocupados com os danos deliberados" aos gasodutos Nord Stream (Corrente do Norte), afirmando que as investigações em curso são bem-vindas.