Esta ação conclui a fase de investigação preliminar, iniciada contra o presidente por supostos crimes de organização criminosa, tráfico de influência e conluio.
Apenas o Congresso tem o poder de acusar o presidente do país de violar a Constituição e, consequentemente, afastá-lo do cargo. O Parlamento terá de discutir a ação da procuradoria, que, se apoiada, pode acarretar na destituição do chefe de Estado do cargo.
A procuradora da nação, Patricia Benavides, apresentou a reclamação constitucional contra o presidente da República, Pedro Castillo, por meio de carta inscrita nesta tarde na mesa dos partidos do Congresso da República.
Ao todo, foram quatro investigações abertas pela procuradora contra o chefe de Estado, todos ligados a uma suposta máfia no governo.
A acusação gira em torno da concessão de obras públicas em troca de benefícios econômicos.
Em outra ação contra Pedro Castillo, em março deste ano, o Congresso peruano rejeitou o impeachment do presidente.
Na ocasião, a oposição pressionava o chefe de Estado a renunciar por suposto "despreparo" ou "incapacidade moral" para exercer a liderança do país.
Mas o movimento oposicionista falhou em tentar alcançar os 87 votos necessários para a moção de vacância presidencial. Na sessão, 55 parlamentares votaram a favor, 54 contra e 19 se abstiveram.