Ao apresentar seu plano estratégico de segurança, o governo Biden informou nesta quarta-feira (12) que os Estados Unidos estão comprometidos em reduzir os riscos de uma guerra nuclear, mas modernizarão suas armas nucleares e fortalecerão seus compromissos de dissuasão com seus aliados.
"Continuamos igualmente comprometidos com a redução dos riscos de uma guerra nuclear. Isso inclui tomar mais medidas para reduzir o papel das armas nucleares em nossa estratégia e buscar metas realistas de controle de armas mútuo e verificável, que contribuem para nossa estratégia de dissuasão e fortalecem a não proliferação", afirmou a administração Biden.
Ao mesmo tempo, o governo norte-americano acredita que Washington estabeleceu "uma nova estrutura para a política dos EUA na região com base na vantagem comparativa inigualável da América na construção de parcerias, coalizões e alianças para fortalecer a dissuasão, ao mesmo tempo em que usa a diplomacia para diminuir as tensões, reduzir os riscos de novos conflitos e estabelecer uma base de longo prazo para a estabilidade".
Na segunda-feira (10), o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a Rússia refuta a retórica nuclear em relação às declarações sobre ameaça nuclear do ex-conselheiro de segurança dos EUA John Bolton.
Anteriormente, Bolton declarou que o presidente russo, Vladimir Putin, se tornaria um "alvo legítimo", caso a Rússia utilizasse armas nucleares contra a Ucrânia, conforme noticiado.