Panorama internacional

Em evento, Lukashenko adverte que política de sanções do Ocidente pode levar à 3ª Guerra Mundial

Líder belarusso concedeu declarações em evento no Cazaquistão nesta quinta-feira (13) e disse que o mundo virou os olhos para a Ásia, portanto, é hora da região aumentar o diálogo e cooperação. Lukashenko também criticou sanções ocidentais.
Sputnik
Discursando hoje (13) na cúpula da Conferência sobre Medidas de Interação e Construção de Confiança na Ásia (CICA, na sigla em inglês) em Astana, o presidente belarusso, Aleksandr Lukashenko, disse que a prática do Ocidente de impor sanções e organizar golpes em outros países pode desencadear a Terceira Guerra Mundial.
"Como a prática de organizar golpes em outros países e a ditadura de sancionar os Estados que conseguiram responder a esse desafio se enquadram nas normas do direito internacional? Ninguém sequer faz essa pergunta. Nossa resposta deve ser inequívoca: isso é inaceitável e carrega o risco da Terceira Guerra Mundial", afirmou o líder.
Lukashenko também lembrou que "não haverá vencedores nesta possível guerra" e exortou todas as partes a refletirem sobre esta questão. O contexto da segurança, continuou ele, está piorando não apenas na Europa, mas em todo o mundo.
Ao mesmo tempo, o presidente belarusso declarou que "a hora da Ásia chegou", depois que o foco da economia e da política global mudou para este continente.
"Podemos dizer que chegou a hora da Ásia. E o mais importante é não deixar esse momento passar."
O presidente pediu aos países presentes no evento que "aumentem o diálogo e a cooperação como nunca antes" diante da transferência do centro da economia e da política global para região, o avanço dinâmico das relações econômicas transcontinentais e projetos pan-europeus de logística e infraestrutura.
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Chefes de Estado e de Governo de 28 países participam da CICA nesta quinta-feira (13), incluindo China, Rússia, Índia, Irã, Israel, Tailândia, Turquia, Coreia do Sul, Catar, Emirados Árabes Unidos e outros.
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