Operação militar especial russa

SpaceX diz ao Pentágono que não pode mais doar serviços caros da Starlink à Ucrânia

A SpaceX, do bilionário Elon Musk, notificou o Departamento de Defesa dos EUA e informou que não pode mais doar os serviços Starlink para a Ucrânia.
Sputnik
De acordo com informações apuradas pela imprensa americana, a empresa de Musk solicitou que o governo dos EUA financiasse os empreendimentos da Starlink para o governo de Vladimir Zelensky, presidente da Ucrânia.
"A SpaceX não está em condições de doar terminais para a Ucrânia ou financiar os terminais existentes por um período indefinido, disse um funcionário da empresa em uma carta ao Departamento de Defesa", conforme publicado pela CNN.
A publicação informa que a SpaceX gastou mais de US$ 120 milhões (R$ 631,4 milhões) doando seus serviços Starlink para a Ucrânia este ano e espera desembolsar cerca de US$ 400 milhões (R$ 2,1 bilhões) para continuar fornecendo esses serviços no próximo ano.
O bilionário americano Elon Musk enviou, em setembro, uma carta ao Pentágono afirmando que sua empresa "não pode mais continuar a financiar" o trabalho como antes. A Starlink é uma rede de satélites de última geração projetada para fornecer acesso à Internet de banda larga em todo o mundo.
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Em meados de fevereiro, a Ucrânia confirmou que havia solicitado a Elon Musk, fundador da SpaceX e da Tesla, que fornecesse estações Starlink e acesso à Internet via satélite.
No dia seguinte, Musk comunicou que a Starlink já estava operando no país. Ele relatou que milhares de terminais para acesso à Internet foram disponibilizados e distribuídos entre os militares, o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, na sigla em ucraniano) e altos funcionários de Kiev.
Vale lembrar que, em março, a mídia dos EUA informou que o Exército ucraniano estava usando os sistemas Starlink em ataques contra tropas russas, principalmente em operações de rastreamento e espionagem.
Em agosto, a Guarda Nacional da Rússia comunicou que apreendeu um terminal de Internet Starlink que era fornecido a Kiev como parte do pacote de assistência militar dos Estados Unidos.
Durante a ação, três colaboradores ucranianos foram presos na República Popular de Lugansk (RPL) e o sistema on-line do empresário sul-africano foi desligado.
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