Nesta quinta-feira (13), o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, disse que a Ucrânia tem apenas cerca de 10% do que precisa para suas defesas aéreas, segundo a Reuters.
Ao mesmo tempo, o líder descartou contatos diplomáticos com a Rússia, argumentando que a diplomacia não é possível com líderes que não respeitam o direito internacional.
Na terça-feira (12), Zelensky pediu aos países do G7 para ajudarem a criar um escudo aéreo para impedir os ataques russos ao seu país.
"Quando a Ucrânia receber uma quantidade suficiente de sistemas de defesa aérea modernos e eficazes, o elemento-chave do terror da Rússia, os ataques com foguetes, deixará de funcionar", afirmou o líder citado pela agência.
O líder também alertou para uma possível entrada de Belarus no conflito e pediu que observadores internacionais fossem colocados na fronteira norte com o país.
"A Rússia está tentando atrair diretamente Belarus para esta guerra, fazendo uma provocação de que supostamente estamos preparando um ataque. A Ucrânia não planejou e não planeja uma ação militar contra o país, mas para remover completamente essa provocação, remover essas narrativas de Lukashenko, remover até mesmo a suposição de qualquer suposta ameaça de nós, oferecemos [esta] solução [dos observadores]", afirmou Zelensky.
Também na terça-feira (11), a Agência de Segurança do Estado da República de Belarus (KGB RB, na sigla em russo) informou que serviços especiais estrangeiros estão ajudando a treinar organizadores de ataques terroristas a Belarus nos territórios de Ucrânia, Polônia e Lituânia, conforme noticiado.
A declaração foi dada pelo tenente-general Ivan Tertel, presidente da KGB belarussa, durante entrevista ao canal Belarus‑1. Segundo o militar, está sendo preparada "uma série de ataques terroristas em nosso território, levando em consideração o fato de estarmos criando um agrupamento conjunto de tropas com a Federação da Rússia".