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'Bolsonaro vai ter que colocar a faixa no meu pescoço', diz Lula em Recife

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) provocou o presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta sexta-feira (14) durante agenda em Recife (PE), onde participou de um grande ato realizado com a deputada Marília Arraes (Solidariedade), candidata ao governo de Pernambuco, e com o prefeito de Recife, João Campos (PSB).
Sputnik
Durante seu giro pelo Nordeste, o ex-presidente Lula tem mobilizado multidões. Imagens aéreas dos atos realizados em Recife, nesta sexta-feira (14), e em Salvador (BA), Aracaju (SE) e Maceió (AL) nos últimos dois dias mostram uma grande concentração de eleitores nordestinos mobilizados com o petista. O presidente Jair Bolsonaro (PL) até tentou fazer frente, mas não teve a mesma sorte em Recife.
O ex-presidente celebrou a mobilização massiva em Recife, disse que está confiante que vai vencer no dia 30 de outubro e classificou de uma "vergonha" o ato realizado pelo presidente na capital pernambucana no dia anterior, que teve baixa adesão. Nesse sentido, afirmou que o destino de Bolsonaro já está "traçado".

"Ele pode gastar o que quiser [de orçamento secreto], mas está dado, o destino do Bolsonaro está traçado: ele vai ter que ter humildade e, no dia 1º de janeiro, colocar a faixa no meu pescoço", disse o ex-presidente.

Após participar da caminhada com Marília Arraes e João Campos — que foram adversários políticos nas eleições municipais de 2020 e agora estão juntos no segundo turno —, Lula concedeu entrevista coletiva, na qual comentou o apoio que recebe no Nordeste. No primeiro turno, o ex-presidente venceu na região por ampla margem.

"Teve momento no meu governo em que o Nordeste crescia acima dos padrões chineses. Teve ano que cresceu acima de 10%. Obviamente a vida no Nordeste melhorou", disse Lula.

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"Quero que o Nordeste seja igual ao melhor estado brasileiro, em que todo mundo tenha direito a alguma coisa. Vamos acabar com essa história de que nascemos para passar fome, para o analfabetismo ou para crianças morrerem de desnutrição. Se preparem, porque vamos voltar e as coisas vão melhorar ainda mais", disse ainda.
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