Eleições 2022

No Rio, Bolsonaro faz promessas e diz não entender liderança de Lula nas pesquisas (FOTOS)

Candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) prometeu, se eleito, aprovar a redução da maioridade penal já no próximo ano. A declaração foi dada durante comício realizado nesta sexta-feira (14) em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense (RJ).
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"Pode ter certeza: aquele menorzão que está acostumado a roubar celular [...], no ano que vem, vamos aprovar a redução da maioridade penal", disse o candidato, que estava acompanhado do governador Cláudio Castro (PL), do ex-prefeito caxiense Washington Reis e dos senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Romário (PL-RJ).
Ainda na pauta da segurança pública, o candidato fez um aceno aos policiais militares, afirmando que pautará e trabalhará pela aprovação, já no próximo ano, do excludente de ilicitude em todo o território nacional. O partido de Bolsonaro elegeu a maior bancada da Câmara dos Deputados e do Senado.
Jair Bolsonaro discursa para apoiadores em Duque de Caxias ao lado de aliados políticos
Ao discursar, o candidato, que está em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, disse que seu governo "deu certo" e fez críticas ao seu adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Essa quadrilha não conseguiu levar água para o Nordeste e agora diz que vai dar picanha e cerveja para o povo. Bandidos! Usavam o povo nordestino para roubar, assaltar a nação", ressaltou o presidente.
Bolsonaro ainda fez críticas ao Bolsa Família, criado no governo Lula, que chamou de "esmola", e destacou o valor do Auxílio Brasil lançado por ele em substituição ao programa petista.
Jair Bolsonaro discursa para apoiadores em Duque de Caxias ao lado de aliados políticos

"Hoje os mais humildes, os mais pobres recebem no mínimo R$ 600. E vocês sabem por que conseguimos pagar isso? Porque no meu governo não tem corrupção", finalizou.

O presidente ainda criticou as pesquisas de intenção de voto, que são alvos do candidato desde o último pleito.
"Estamos vendo hoje algo que nunca vimos. Quem não consegue botar o povo na rua, quem não consegue andar pelo Brasil está nas pesquisas em primeiro lugar. Não estamos entendendo isso", completou, em referência à campanha do candidato petista.
Neste mês, o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), protocolou um projeto de lei para criminalizar pesquisas eleitorais que divergirem acima da margem de erro do resultado final. O texto foi criticado por especialistas.
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Instabilidade no palco

Durante o evento, Bolsonaro ainda tomou um susto com a instabilidade do palco montado para o comício, que reuniu dezenas de aliados. Houve um empurra-empurra, e o presidente chegou a se escorar em aliados. O tenente-coronel Mauro Cid correu para a frente do palco para afastar o presidente do centro do palanque.
Pouco antes da instabilidade, uma sacola havia sido jogada no palco, mas estava vazia. Apesar do incidente, não houve feridos, e o comício continuou normalmente.
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