A "reunificação pacífica" de Taipé com Pequim "é nos interesses da China [e] a escolha número um para a questão de Taiwan", disse no sábado (15) um porta-voz do Partido Comunista da China.
"Não prometemos renunciar ao uso da força e reservamos a possibilidade de tomar todas as medidas necessárias contra a interferência de forças externas e o número extremamente pequeno de forças separatistas pró-independência de Taiwan e suas atividades separatistas", garantiu Sun Yeli em uma coletiva de imprensa na véspera da abertura do 20º Congresso do Partido Comunista da China.
As ações da China não serão dirigidas contra o povo de Taiwan, pois o objetivo de Pequim é promover uma reunificação pacífica da ilha com o continente chinês, sublinhou ele.
"Faremos o nosso melhor para alcançar uma reunificação pacífica. Mesmo que haja a mínima possibilidade de tal reunificação, a implementaremos até o final", assegurou.
O representante apontou que a solução militar para a questão seria uma medida de "último recurso", acusando "separatistas taiwaneses" de conduzir provocações e as "forças externas" de usar Taiwan para conter a China.
"Isto é contrário aos interesses dos povos de ambos os lados do estreito de Taiwan e leva à instabilidade na região. Esperamos que nossos compatriotas entendam que a reunificação é uma coisa boa e que o separatismo é um caminho para o nada. Esperamos que eles também compreendam que não devem confiar em estranhos", segundo o porta-voz.