O movimento palestino Hamas pediu "uma campanha total [na Palestina] contra os implacáveis atos de agressão" das forças israelenses. Nos últimos dias, as autoridades de segurança do Estado judeu mataram três palestinos em dois incidentes separados na Cisjordânia.
"Garantimos a Israel que os membros das brigadas Al-Qassam [a ala militar do Hamas] e outros combatentes da resistência caçarão suas tropas e colonos nas montanhas, nos vales e nos territórios palestinos ocupados", dizia o comunicado.
A publicação ainda enfatiza que "a profanação no complexo da Mesquita de Al-Aqsa não ficará impune".
O Hamas também "pediu a qualquer palestino que possua um rifle que o aponte para as forças militares israelenses", escreve o portal Farsnews.
De acordo com o Exército israelense, Shojaya e outro palestino dispararam vários tiros no assentamento de Beit El antes que os soldados disparassem contra eles.
Os militares israelenses faziam uma busca maciça na área, procurando um agressor que atirou contra um posto de segurança, matando um soldado de Israel nascido no Brasil.
Na sexta-feira (14), forças israelenses atiraram e mataram dois palestinos, incluindo um médico, durante um ataque à cidade de Jenin, no norte da Cisjordânia.
O Ministério da Saúde palestino identificou o médico como Abdullah Al-Ahmad e disse que ele foi baleado na cabeça por forças israelenses em frente ao hospital público de Jenin.
Os assassinatos ocorreram pouco depois de dezenas de veículos blindados israelenses invadirem Jenin na sexta-feira (14), provocando confrontos armados e confrontos com as forças israelenses.
As forças israelenses têm realizado recentemente ataques noturnos e assassinatos na Cisjordânia ocupada no norte, principalmente nas cidades de Jenin e Nablus, onde novos grupos de combatentes da resistência palestina foram formados.
Mais de 150 palestinos foram mortos pelas forças israelenses nos territórios ocupados por Israel desde o início do ano, incluindo 51 na Faixa de Gaza sitiada durante o ataque de três dias de Israel em agosto.