Isso devido à dependência das entregas russas, apesar dos apelos dos ambientalistas e políticos ucranianos a sancionar este setor.
A Europa segue importando "discretamente" combustível nuclear russo apesar dos oito pacotes de sanções econômicas impostas por Bruxelas contra a Rússia em resposta à operação especial russa, informa a emissora CNBC.
As sanções europeias vigentes, que já causaram uma crise energética no bloco, incluem o petróleo, gás e carvão russo, porém as limitações sobre o comércio de combustível nuclear não vão além da proibição do acesso de navios de bandeira russa aos portos europeus, deixando brechas para burlar as restrições.
Hungria, Bulgária, Finlândia, Eslováquia e República Tcheca estão entre os países europeus que possuem 18 reatores nucleares de projeto russo e dependem do combustível e serviços fornecidos pela corporação russa Rosatom.
A Rússia forneceu 19,7% das importações comunitárias de urânio em 2021, segundo dados da Euratom Supply Agency.