Panorama internacional

EUA aumentam ajuda militar proposta a Taiwan para US$ 10 bilhões, copiando 'modelo da Ucrânia'

Senado dos EUA em Washington
O Senado dos EUA deverá votar em novembro na Lei de Autorização de Defesa Nacional de 2023, que inclui um aumento de ajuda militar a Taiwan mais de duas vezes maior.
Sputnik
A Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA, na sigla em inglês) de 2023 do Senado dos EUA agora inclui US$ 10 bilhões (R$ 52,84 bilhões), após uma alteração introduzida por Jack Reed, diretor do Comitê de Serviços Armados da câmara alta do Congresso do país.
O portal Defense News citou na segunda-feira (17) Reed como dizendo que a alteração, que mais que dobra a ajuda de US$ 4,5 bilhões (cerca de R$ 23,2 bilhões) aprovada em 14 de setembro pelo Comitê de Relações Exteriores do Senado, é consistente com a Lei das Relações de Taiwan de 1979.
Militares taiwaneses operam o Oerlikon, canhão antiaéreo duplo de 35 milímetros, em base no condado de Hualien, em Taiwan, em 18 de agosto de 2022
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Várias das novas provisões preveem um fornecimento acelerado de armas a Taipé, incluindo uma autorização para retirar US$ 1 bilhão (R$ 5,28 bilhões) anualmente dos estoques de excesso militares dos EUA, semelhante às medidas aplicadas para a Ucrânia. É planejado que o auxílio militar seja fornecido em rodadas anuais de US$ 2 bilhões (R$ 10,57 bilhões) até 2027.
A votação do NDAA no Senado deve ocorrer após as eleições de meio termo americanas de 8 de novembro, quando os legisladores regressarem a Washington.
A China considera Taiwan, que se separou de Pequim em 1949 após uma guerra civil, uma província renegada que um dia se reunificará com o continente. O líder chinês Xi Jinping afirmou que Pequim quer uma reunificação pacífica, mas que as "forças externas e o número extremamente pequeno de separatistas pró-independência de Taiwan" poderiam implicar o uso da força.
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