De acordo com a mídia, o presidente Joe Biden deve assinar um memorando de segurança nacional ainda nesta terça-feira (18) que visa garantir que os EUA estejam prontos para detectar e responder à próxima ameaça viral ou biológica em grande escala de maneira mais efetiva.
O documento deve orientar funcionários de 20 agências, inclusive da comunidade de inteligência, a priorizar a biodefesa e a preparação para pandemias e se baseia em metas estabelecidas pelo Escritório de Política Científica e Tecnológica da Casa Branca, que se concentram no investimento dos EUA em pesquisa e desenvolvimento de ferramentas que ajudariam a expandir os sistemas de alerta precoce do país.
Apesar de poder levar anos para ser implementada, a estratégia leva em conta o tempo e os recursos para que se desenvolvam vacinas, medicamentos e testes para potencialmente dezenas de patógenos.
Para além disso, parte do plano é trabalhar com outros países em normas internacionais para segurança laboratorial e biossegurança. Os EUA também estão concluindo uma revisão interinstitucional dos esforços para fortalecer a conduta responsável para a pesquisa biológica.
Mas esse tipo de esforço vai precisar de financiamento significativo na casa de dezenas de bilhões de dólares. Em seu orçamento de 2023, Biden pediu ao Congresso US$ 88 bilhões (cerca de R$ 463 bilhões) em cinco anos para ajudar a combater pandemias e ameaças biológicas. O financiamento ainda não foi aprovado, mas o governo está avançando com seu plano expansivo com a ideia de que o Congresso aprove o dinheiro para ajudar o país a se preparar para outro vírus como o da COVID-19.
De acordo com o Politico, o novo plano dos EUA prioriza o treinamento e a expansão de uma força de trabalho especializada em saúde que pode ajudar a conter a disseminação de patógenos potencialmente perigosos e "proteger equitativamente a saúde dos americanos e das pessoas em todo o mundo", disse um dos altos funcionários do governo.