Panorama internacional

Argentina pede ao Catar que detenha alto funcionário do Irã acusado de ataque a centro judaico

O Departamento de Justiça da Argentina pediu ao Catar que prenda uma importante autoridade iraniana por sua suposta participação em um ataque em 1994 a um centro comunitário judaico em Buenos Aires que matou 85 pessoas.
Sputnik
Nesta segunda-feira (17), o juiz federal, Daniel Rafecas, pediu a detenção do vice-presidente para Assuntos Econômicos do Irã, Mohsen Rezaei Mirghaed, que está atualmente no país do Oriente Médio, para que possa ser julgado em solo argentino, segundo a Reuters.
"A acusação feita contra ele decorre de sua comprovada participação na reunião em que foi decidida a realização do ataque à sede da AMIA", disse Rafecas em ofício solicitando a detenção citado pela mídia.
As investigações sobre o ataque de 1994, no qual um caminhão carregado de explosivos explodiu do lado de fora do prédio da Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA, na sigla em espanhol), progrediram pouco.
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Os tribunais argentinos culparam o Irã pelo ataque. Mas ninguém foi levado a julgamento nesse caso ou no atentado mortal de 1992 contra a embaixada israelense em Buenos Aires. Teerã nega ter desempenhado um papel em qualquer um dos ataques.
Atualmente, Buenos Aires não tem um tratado de extradição com Doha.
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