Segundo Surovikin, a situação na zona da operação especial permanece tensa.
"Em geral, a situação na zona da operação militar especial pode ser descrita como tensa. O inimigo não abandona as tentativas de atacar as posições das tropas russas. Em primeiro lugar, isso diz respeito às regiões de Kupyansk, Krasnolimansk e Nikolaev–Krivoi Rog", disse o comandante em entrevista ao canal de TV Rossiya 24.
Surovikin aponta que a situação em Kherson é "muito difícil". Segundo ele, a Defesa russa tem informações sobre uma possível utilização de métodos de guerra proibidos na região pelo regime de Kiev. Entre as medidas estaria um ataque maciço de mísseis à barragem da usina hidrelétrica de Kakhovka.
"Essas ações podem levar à destruição da infraestrutura de um grande centro industrial e grandes baixas entre a população civil", indicou Surovikin.
Para o general, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) "há muito exige operações ofensivas na direção de Kherson do regime de Kiev, independentemente de quaisquer baixas — tanto nas Forças Armadas da Ucrânia quanto entre a população civil".
O general aponta que as perdas do lado ucraniano são de 600 a mil combatentes por dia.
"O inimigo é um regime criminoso que leva os cidadãos da Ucrânia à morte. Os ucranianos e eu somos um só povo e queremos uma coisa, que a Ucrânia seja independente do Ocidente e da OTAN, um Estado amigo da Rússia", disse o comandante.
Ao mesmo tempo, o militar apontou que as forças russas estão "tomando medidas para aumentar o combate e a força numérica das formações e unidades militares, criar reservas adicionais e equipar linhas e posições defensivas ao longo de toda a linha de contato".