Operação militar especial russa

Ucrânia deve pedir sistemas de defesa aérea a Israel, informa mídia

O primeiro-ministro israelense, Yair Lapid, deve ter uma conversa telefônica com o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba, na próxima quinta-feira (20), segundo informou um jornal de Israel nesta terça-feira (18), citando uma fonte das forças de segurança israelenses.
Sputnik
Kuleba deve fazer um apelo oficial para que Israel forneça à Ucrânia sistemas de defesa aérea, informou o diário israelense Yedioth Ahronoth.
De acordo com a fonte do veículo nos serviços de segurança israelenses, o pedido não será atendido em um futuro próximo.
O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, falando na cúpula on-line do G7 no último dia 10, pediu aos países ocidentais que forneçam a Kiev um número suficiente de sistemas de defesa aérea modernos e eficazes.
A Rússia lançou ataques aéreos contra as infraestruturas ucranianas de energia, de defesa, militar e de comunicações no mesmo dia do encontro, dois dias após o ataque terrorista à Ponte da Crimeia, que, segundo Moscou, foi realizado pelos serviços especiais ucranianos.
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O presidente russo, Vladimir Putin, disse que, por meio de suas atividades terroristas contínuas, Kiev se colocou em pé de igualdade com os grupos terroristas mais odiosos e prometeu responder duramente a esses crimes.
Mais tarde, Benny Gantz, ministro da Defesa israelense, disse, em entrevista à rádio Kol Chai, que Israel não forneceu armas à Ucrânia — o país do Oriente Médio mantém uma política de ajuda humanitária e médica.
As declarações do oficial israelense são dadas no bojo de falas do ex-presidente russo Dmitry Medvedev.

Ele alertou na segunda-feira (17) que, caso Israel forneça armas a Kiev, isso seria um "movimento muito imprudente" e "destruiria as relações governamentais entre nossos países".

Em entrevista à rede de televisão MSNBC nesta terça-feira (18), o líder da oposição israelense, Benjamin Netanyahu, alertou que qualquer arma fornecida à Ucrânia poderia acabar nas mãos do Irã.
Em um raro gesto de concordância com o atual governo, Netanyahu disse que a atual política israelense em relação ao conflito entre Ucrânia e Rússia é "prudente", apontando para a aceitação de refugiados e para o fornecimento de ajuda humanitária.
Entretanto Netanyahu, ex-primeiro-ministro de Israel, rejeitou a ideia de fornecer armas à Ucrânia.

"Na questão das armas, sempre há uma possibilidade (e isso aconteceu várias vezes) de que as armas que fornecemos em um campo de batalha acabem em mãos iranianas usadas contra nós", disse. "Nas colinas de Golã, onde estamos tentando impedir que o Irã crie uma segunda frente libanesa, uma segunda frente terrorista contra nós, encontramos armas fabricadas por Israel."

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